quinta-feira, 25 de junho de 2009

Oi famíla!!



NÓS
Eu
Cara durão
Lado sensível?
Acho que não

Tu
Menina mimada
Voz de gatinha
Guria assanhada

Ele
Rapaz responsável
Pra lá de querido
E muito amável

Nós
Galera unida
Pra toda vida
Inseparável

Poesia de serge

domingo, 21 de junho de 2009

DISCURSO DE DESPEDIDA

Meus amigos,
Meditei muito sobre o que dizer a vocês neste instante. Tudo o que vinha à minha mente parecia não satisfazer. Sempre insuficiente. Convenci-me então que seria impossível transformar em palavras tudo aquilo que sinto.
Liguei o rádio e coincidentemente ouvi Caetano Veloso a cantar a sua poesia, provocando em mim um momentâneo sentimento de inveja. Senti-me pequeno demais diante deste gesto de vocês, e sem palavras à altura para retribuir. Mas, se amizade é um encontro no meio do caminho, vocês não poderiam esperar de mim aquilo que não posso dar. Um simples olhar pode significar muito mais do que um monte de palavras. Por mais que eu diga, nunca ficarei satisfeito, nunca transmitirei exatamente aquilo que gostaria.
Interessante como os opostos se atraem. Estamos reunidos em virtude da volta e vêm-me à mente os momentos que antecederam a nossa vinda. Lembro-me da última noite que passamos em Salvador. Perdi o sono e comecei a analisar o passado e fazer conjecturas sobre o futuro. Tudo estava arrumado para a viagem, e eu, que nunca imaginei sair de Salvador, estava prestes a enfrentar um mundo totalmente desconhecido. Olhei para a minha mulher e o meu filho Serge. Ambos dormiam e este último, na inocência dos seus cinco meses, nem sequer pôde ser consultado sobre a decisão tomada. Veio-me então uma profunda indecisão. Afinal, seríamos felizes? Valeria à pena partir do conhecido para o obscuro? Que tipo de pessoas viríamos a conhecer? E amigos, quantos e como?
Lembrei-me então do meu melhor amigo, meu pai, já falecido, mas sempre vivo em nossas mentes, pela grandeza da sua humildade, seu coração, seus gestos e seus ensinamentos. Vi com que amadurecimento encarava estar a nossa casa cheia ou vazia de pessoas, coincidindo com os períodos nos quais ocupava, ou não, cargos de relevância. Como toda criança, tinha a maior admiração por ele. Só que esta admiração ainda cresce à medida em que os anos passam. Com ele aprendi que devemos assumir cargos nos preparando para a saída. Devemos aceitá-los sempre imaginando-os como roupas feitas para pessoas maiores do que nós, e prepararmo-nos para, a qualquer momento, quando da chegada do seu dono, retirá-las sem sentir a sensação de que estamos despidos. Afinal, aquela roupa não nos pertence e coube-nos vesti-la somente durante determinado tempo.
A noite arrastava-se e, por fim, entre cochilos constatei que havia amanhecido. Era o momento de seguir para o aeroporto. Lá, nem mesmo os pêsames pela mudança faltaram. Coração partido de saudade, apreensivo, mas ainda assim, havia lugar para esperança e fé. Ione, coitada, quase desidratada de tanto chorar. Chegamos a Brasilia e fui imediatamente absorvido pelas novas atividades. De repente vi-me diante de muita gente também apreensiva, e , naturalmente curiosa quanto à minha pessoa. Era a minha posse como Chefe de Gabinete da Secretaria da Agricultura e Produção e eu pensei : o que estaria fazendo no meio de tanta gente desconhecida? Confesso, hoje, que tive vontade de tomar o primeiro avião e retornar à minha cidade natal. Pior que tudo é que todos esperavam as minhas primeiras palavras e eu quase nada tinha a dizer. Preferi, naquela oportunidade, afirmar laconicamente que o meu discurso “seria o mais longo de todos, com duração prevista para cinco anos, e transmitido no dia-a-dia de convívio”. É verdade que não cheguei aos cinco anos. Completei 2 anos e 7 meses no dia quatro próximo passado. E o que não consegui dizer, neste período, não é agora, em poucos minutos, que vou ter êxito. Considerem como discursos de posse e despedida, todos os atos por mim praticados. Por eles deverei ser julgado e não tenho tempo, agora, para fazer remendos.
Assumo todos os meus erros. Brasilia, para mim, é uma passagem inesquecível, e se hoje tivesse que tomar nova decisão, sem dúvida, seria a mesma: Viria! Se é verdade que passei dificílimas horas, somente um momento como este compensaria ter vindo. Nada mais de positivo seria necessário. Bastaria agora! Três sentimentos talvez melhor representem a síntese deste instante: emoção, esperança e saudade.
Sobre cada um deles escolhi um pensamento o os transmito a vocês como mensagem:
Emoção: “Aquele que transforma em beleza todas as emoções, sejam de melancolia, de tristeza, prazer ou dor, vive em perpétua alegria.” José Pereira da Graça Aranha
Esperança: “Esperança é uma mão misteriosa que nos aproxima do que desejamos e nos afasta do que temos.” Severo Catalina
Saudade: “O perfume da saudade é como o de certas flores, que só se percebe quando de longe o recebemos. Se, iludidos o tentamos aspirar de perto, dissipa-se.” Julio Diniz
Este momento jamais será esquecido, pois, quando deixo, definitivamente, a presidência da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, definitivamente vocês ingressam em nossos corações. E isso só foi possível através da confiança em mim depositada pelo secretário Pedro Dantas e pelo governador Elmo Farias, aos quais registro os meus profundos agradecimentos.
Quero, por fim, agradecer especialmente as bondosas palavras há pouco proferidas pelo Dr. Jésus Manzan, representando todos os servidores da Fundação, fazendo minhas as palavras do Ex-Presidente Emilio Garrastazu Médici, ditas recentemente, quando da passagem dos seus 71 anos: “Esta homenagem é mais pela generosidade de vocês do que pelo merecimento do homenageado.”
Muito obrigado!

Discurso proferido por Denilson Rehem, ao deixar a presidência da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal – FZDF. (Churrascaria do Lago – Brasilia/DF, 10 de dezembro de 1976)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

HOMENAGEM AO MEU AVÔ

Confesso que às vezes fico imaginando como deve ser a vida depois da morte, como será viver no céu? Sem problemas, sem confusão, sem desentendimentos, sem bebidas ou cigarros, sem corridas de motos ou jogos de cartas, sem possibilidade de ler a revista playboy ou sexy, creio que não vou me acostumar com essa rotina pacata, tranqüila e serena.
Também não sei se quando morrer terei um lugar garantido por lá, porém estou tentando fazer minha parte por aqui, confesso que é difícil, mais na hora do balanço geral tenho quase certeza que terei saldo positivo e ingresso garantido para acesso na paz celestial.
Algum tempo atrás tinha duvidas se iria me adaptar sem bebidas, cigarros, motos ou meu joguinho de baralho, cheguei a pensar e imaginar que melhor seria a opção pela farra noturna, bagunça e coisas do ramo.
Depois de muito pensar, pude concluir que o principal, atual e decisivo motivo pelo qual eu gostaria de ir viver no céu é ter a oportunidade de reencontrar com um homem que muito marcou minha vida, o coronel Almerindo Rehem, meu avô com muito orgulho.
Honestidade, dignidade, solidariedade humana e amor a família, foram seus maiores exemplos aqui na terra, sempre sorridente, era para todos os amigos um paradigma da felicidade, amizade, fidelidade e alegria.
Lembro-me, com muita emoção, do nosso ultimo encontro. Era o dia 08/04/1969 e ele muito enfermo, na cama, acordou muito nervoso e chorando, como a implorar por alguma coisa que ninguém conseguia decifrar. Foi um dia longo, tenso e doloroso para toda família, até por volta das 16:00 horas quando cheguei em frente ao seu leito e num alto grito de emoção ele conseguiu balbuciar: “CAMAGO”.
Todos imediatamente entenderam que meu querido avô sabia, ninguém sabe como, que era o dia do meu aniversário.
Perdi um avô maravilhoso aqui na terra, mas seguramente, neste exato instante, ao lado do também coronel Antônio Guimarães (meu sogro), está ele em reunião pregando e difundindo o amor verdadeiro; e Jesus, assistindo a tudo, dirá por certo, sorrindo, a São Pedro: “Quando o neto do coronel Almerindo Rehem chegar, pode deixar entrar”.

Carlos Magno Rehem Dantas (Camago)
Salvador/BA, 15/06/2009

FERIADO DOS NAMORADOS NOTA 10!!!

Estou aki registrando que o feriado dos dias dos namorados foi maravilhoso... começando pelo almoço na quinta no Forte Apache, depois a noite de sexta em Praia do Forte, que foi muito legal... uma aventura a parte!! hehehe... A praia de itacimirm no sábado foi a maior diversão... tomamos todas... brincamos e rimos bastante.. foi muito especial!!! E fechando com chave de ouro o domingo na casa de guarajuba n 2, onde vale ressaltar que Serge estava fazendo churrasco (uma delícia por sinal) e até lavando prato... como disse lari: "a esperança é a ultima que morre".(rs)

FOI UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA... OBRIGADO A TODOS!!!!!!!!!!!!!! E VIVA AOS NAMORADOS!!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eduardo Rehem - 2 ANINHOS


O ANIVERSÁRIO DE DUDU FOI MARAVILHOSO!!! OBRIGADO A TODOS.

AMO VCS!!!!!

sábado, 6 de junho de 2009

DISCURSO DE RECONHECIMENTO

Ilustríssimo Senhor Doutor Denilson Geraldo Sampaio Rehem, Digníssimo Diretor Presidente da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal

O dia de hoje se reveste para nós, servidores da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, de um sentido todo especial: é a homenagem sincera que prestamos a Denilson Geraldo Sampaio Rehem, que em breve nos deixará, procurando alhures novas arrancadas para a jornada sem fim.

É esta uma reunião de confraternização e de reconhecimento, procurando cultuar e avivar a nossa imorredoura gratidão.

Denilson, apesar de muito jovem e do pouco tempo que conosco conviveu, soube se impor à admiração e ao respeito dos seus comandados, que nele viram um jovem idealista, culto, dedicado, que tão bem soube transmitir os conhecimentos adquiridos em dias de trabalho intenso e noites de estudos.

Mas, meu caro Denilson, nem só por isso o estimam e o admiram os seus comandados. Admiram-o e estimam-o, ainda, porque sabem-no cidadão correto, de conduta ilibada, afeito ao trabalho, despido de vaidade, simples, honesto, bom e prestante a si mesmo, à família e à Patria. Vale dizer, um exemplo para todos.

Esforços e sacrifícios não foram medidos no sentido de fornecer à Fundação Zoobotânica do Distrito Federal o trabalho de servidores altamente técnico-especializados, orientando-os adequadamente, moldando caracteres, forjando têmperas, desenvolvendo inteligências, despertando consciências e conscientemente encaminhando-os ao futuro breve, para serem benéficos e úteis a sí, à Entidade e à Nação.

É assim que o vemos Denilson, pelo que podeis estar certo que nenhum dos servidores da Entidade deixa de lhe tributar a sua homenagem e render-lhe o seu preito de admiração, gratos por tudo o que em seu benefício foi feito, como também, e disso não há dúvidas, igualmente gratos somos pelo muito que realizou e executou a favor da agropecuária no Distrito Federal.

Trago-lhe, Denilson, neste dia, a mensagem de admiração e gratidão dos servidores da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, que vêm no fulgor desta solenidade, na eloqüencia deste aparato, na magnificiencia desta reunião, apenas o descerrar do velário que nos mostra o espetáculo surpreendente de uma vitória: a sua vitória, fruto de paciente espera, eficientes estudos e profunda perspicácia.

De nossa parte, meu Caro Denilson, asseguramos-lhe que haveremos de guardar, sempre e em tôda parte, fidelidade inquebrantável à nossa imorredoura amizade, às verdades salutares professadas e praticadas na Fundação Zoobotânica do Distrito Federal.

Por isso, não haverá despedidas. Os amigos sinceros dizem até breve, no afã de que o destino venturoso conceda-nos outra sorridente oportunidade de se reverem, outra propícia ocasião de conviverem em harmonia, em felicidades constantes e duradoura tranqüilidade.

Com o coração, a alma e os olhos cheios de alegria por tê-lo como amigo sincero, nós o saudamos, Denilson, e agradecemos pelo convívio harmonioso que nos dedicou, pelos proveitosos e sapientes ensinamentos que nos transmitiu, pelas horas felizes que nos propiciou e ofereceu, tirando-lhe do aconchego de um venturoso e feliz lar.

Assim, esta fase ficará indelevelmente marcada na história dos servidores da Fundação Zoobotânica do Distrito Federal, na memória dos que tiveram a felicidade ímpar de estar a seu serviço, sob o seu comando.

O nosso reconhecimento, a nossa gratidão, não se extravasará somente em palavras, insuficientes para expressá-los, mais podeis perceber pelo semblante de todos, pelo próprio timbre da voz que vos disse, melhor, da sua natureza e intensidade.

Juntos, irmanados, batalhadores da mesma batalha, unidos, sem ressentimentos, partamos para o amanhã, para o futuro, plenos de fé em Deus, a Quem erguemos as nossas preces, hoje e sempre, para que Derrame sobre todos nós as suas bençãos e mercês, jorrando mananciais de luz, paz e amor constantes, extensivos a nossos familiares e a todos os que nos são caros, especialmente neste Natal.

Que Deus esteja sempre conosco, conservando e avivando, cada vez mais, a nossa augusta amizade.

(Discurso proferido em 10 de dezembro de 1976, na Churrascaria do Lago, em Brasilia, Distrito Federal, pelo advogado Jésus Jácomo Manzan, em reconhecimento ao trabalho prestado por Denilson Geraldo Sampaio Rehem, como Diretor Presidente da Fundação Zoobotânica Federal)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

HOMENAGEM

Carta publicada no Espaço do Leitor em 22/12/2001 - Jornal A TARDE
Outro dia, ao passar em frente à Casa do Comércio, deparei-me com a placa da Rua Coronel Almerindo Rehem. Foi agradável a surpresa. Voltei aos tempos de juventude e lembrei do bom e amigo coronel. Amigo dos seus filhos, privei da boa amizade desta família. Voz forte, voz grossa, garbo militar, alegre, comunicador, amigo de todos, diplomata no tratar, assim conheci o coronel. Sertanejo de Aribicé, povoado do município de Euclides da Cunha, chegou a esta capital trazido pelo seu irmão, Oscar Nascimento Rehem. Analfabeto até os 18 anos, contava aos filhos que, para se alfabetizar, cursou uma escola na Barra. Todos os seus colegas eram crianças e somente ele, adulto. Nas aulas, quando errava uma letra, “ganhava” um bolo que a professora, usando palmatória, não desculpava. O bolo não doía, dizia ele, porém, a vaia dos pequenos colegas era insuportável. Estudou, aprendeu, pegou o amor pela leitura e não parou mais de ler, fez o seu conhecimento. Já na Polícia Militar, como soldado, trabalhou com afinco, entrou para a banda de música, tocando oboé. O maestro não gostava dele e – contava ele – ao passar em revista, invariavelmente, pisava nos seus pés. Largou a banda, continuou a sua vida na carreira militar e foi servir, comandando a Guarda de Polícia, como sargento, onde foi descoberto pelo governador Góes Calmon, que o promoveu a tenente, em face do seu destacado desempenho. Na sua corporação, galgou todos os cargos, sempre imprimindo a sua maneira característica de comandar, chegando por fim ao mais alto posto de coronel. Foi comandante da Guarda Civil, chefe do Estado-Maior e comandante da Polícia, chefe da Casa Militar do interventor Landulfo Alves e dos governadores Antonio Balbino e Lomanto Júnior. Foi agraciado com muitas condecorações pelas Forças Armadas, sempre pelo seu destacado desempenho nos diversos cargos exercidos.
José Osvaldo Alves (Jornalista, Salvador-BA)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A VONTADE NA "ZENDA"...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

ANIVERSARIO DE DUDU - 2 ANOS

NOSSO QUERIDO DUDUZINHO VAI FAZER 2 ANOS!!!!!!
A FESTINHA DELE SERÁ DOMINGO- AS 17 HORAS - NA ALDEIA DE JAGUARIBE...
VAMOS SE DIVERTIR E BRINDAR AS NOSSAS CRIANÇAS (DUDU, DEDEI E BUBU).......QUE NOS TRAZEM TANTA ALEGRIA...

QUERO TODOS PRESENTE NESSE MOMENTO TAO ESPECIAL PARA NÓS!!!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Cel. Almerindo do Nascimento Rehem

Captei esta foto na Galeria de Chefes da Casa Militar do Governo do Estado da Bahia.